Mãe tem citomegalovírus, confunde com gripe e bebê nasce surdo

A australiana Rebekka Murray estava na 20ª semana de gestação quando soube que seu bebê tinha anomalias no intestino. O exame, feito em Queensland, foi seguido de um questionário sobre doenças gestacionais.

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Aos 24 anos, a jovem relatou uma gripe entre o primeiro e terceiro semestre da gestação.

Os sintomas do que ela acreditava ser uma gripe, contudo, condiziam com um quadro de Citomegalovírus.

A doença ainda causaria infecções e faria com que a criança nascesse completamente surda.

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Os médicos constataram que o bebê ainda apresentava dilatações no fígado, no baço e nos vasos sanguíneos cerebrais.

Quando nasceu, por uma cesariana, o bebê ficou por um mês internado para receber cuidados especiais. Nesse período teve infecções e foi submetido a transfusão de sangue e terapias com medicamentos bastante fortes.

A criança foi liberada com o fígado e baço aumentados, mas está bem, conforme matéria publicada no jornal Daily Mail.

Ao jornal, os médicos explicaram que a cesariana foi necessária porque quando a gestação atingiu a 30ª semana, o bebê havia parado de crescer.

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A mãe segue com cuidados especiais e está ciente de que seu bebê poderá ter paralisia cerebral, calcificações no cérebro e, ainda, epilepsia em decorrência da doença.

Quais os riscos de contrair citomegalovírus na gravidez?

A doença é silenciosa, mas pode trazer danos irreversíveis ao feto, como infecções e múltiplas deficiências.

Cuidados ao ter contato com pessoas infectadas estão entre as principais medidas de precaução.

Entre as medidas necessárias estão: lavar as mãos, evitar o compartilhamento de bebidas e alimentos e evitar ter contato com a saliva de pessoas doentes.

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