A vida dentro do útero, descobertas cada vez mais emocionantes

Mesmo na ciência, era o nascimento que ainda há pouco tempo marcava todo o conhecimento sobre o desempenho emocional do ser humano.

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Com o aparecimento dos exames de imagem, a ultrassonografia e, agora, a ecografia, foi possível conhecer com mais detalhes o que antes era um mistério. Eram sabidas as influências de marcadores genéticos, exposições a substâncias e doenças.

A dúvida era sobre como aquele ser tão pequeno reagia ao mundo fora da barriga. Aos poucos, foi revelado que o feto ouve, que sente o toque, que reage a estímulos.

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O feto vive experiências sensoriais

Isso quer dizer que não é o nascimento, o corte do cordão umbilical e o início da respiração que marcam o início da vida afetiva.

É anterior a isso e a resposta está no útero, o lugar mais seguro e aconchegante que todos já viveram. O conjunto de experiências sensoriais vividas pelo feto não o abandonam por toda a vida, ainda que, consciente disso, ele não se lembre.

Por esses motivos os estímulos são necessários. É preciso repassar ao feto a certeza de que há segurança também longe dos batimentos cardíacos da mãe e do calor materno.
Essa segurança pode auxiliar o bebê nas experiências em que ele terá que enfrentar sozinho, sem a proteção uterina.

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Mães que passam por transtornos psicológicos necessitam de auxílio e envolvimento. Nem sempre, sozinhas, conseguem clamar por ajuda.

Por isso, o pré-natal não deve ser conduzido somente por um médico, mas uma equipe multidisciplinar que envolve, também, psicólogos.

A atenção familiar também é de suma importância para garantir o pleno desenvolvimento do feto e a construção de uma pessoa.

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