O ácido fólico é essencial para evitar a má-formação fetal. Sob orientação médica, deve ser ingerido em dose regular, mesmo antes da gestação e até o terceiro mês da mesma.
Mas, um estudo realizado por cientistas norte-americanos aponta que o excesso do ácido fólico é prejudicial e aumenta os riscos do feto ter autismo.
A substância é encontrada em alimentos, mas nem todos consomem a quantidade necessária para o organismo. Quando se trata de mulheres grávidas ou que pretendem engravidar, a necessidade é maior. É por isso que os médicos prescrevem a versão sintética.
É importante respeitar a ingestão adequada para evitar problemas futuros.
Para os cientistas da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade John Hopkins, em doses elevadas, o ácido fólico pode aumentar em até três vezes o risco de autismo. O risco aumenta para quase 18 vezes quando há consumo em excesso de folato e vitamina B12.
O ideal é buscar o equilíbrio para evitar danos pelo excesso e pela falta dos componentes. O ácido fólico é recomentado pelas principais autoridades médicas porque previne em até 75% a má formação do tubo neural. Quando ocorre a má formação, o feto pode ter espinha bífida, anencefalia, incontinência urinária e fecal ou paralisia dos membros inferiores.
A ingestão de ácido fólico sintético na gravidez e antes da gestação é recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), CFM (Conselho Federal de Medicina) e Febrasco (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). A dose diária recomendada pelos médicos é de 400 microgramas.
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É importante respeitar a ingestão adequada para evitar problemas futuros. O autismo é uma desordem neurológica sem cura caracterizada pela incapacidade de interação social. Há vários níveis da doença e o acompanhamento médico deve ocorrer por toda a vida do paciente.
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FONTE: O GLOBO