Alimentos que crianças não devem comer antes dos dois anos
Há muita discussão acerca do que crianças não devem comer antes dos dois anos – apesar do consenso de que refrigerante na mamadeira é loucura, concorda? Mas esse oceano de informações acaba confundindo os cuidadores que estão buscando o melhor para seus pequenos.
Então, nada melhor do que uma fonte oficial para reunir as informações corretas, baseadas em especialistas, como o Ministério da Saúde.
Para a instituição, até os seis meses, a criança não precisa nem de água, somente o leite materno, em livre demanda. A partir daí, mantém-se a amamentação, incluindo os alimentos pastosos, sendo que o leite materno pode ser dado até os dois anos, ou mais, a depender da vontade de mãe e bebê.
Os alimentos complementares ao leite materno devem ser ofertados sem horário fixo, respeitando a adaptabilidade da criança. Pratos coloridos e texturas diferentes devem ser experimentadas, evoluindo de papinhas até o alimento oferecido para o restante da casa.
Claro que a oferta de frutas, legumes e verduras variadas, preparadas de formas diferentes, é essencial para adaptar o paladar da criança, sempre com pouco sal e condimentos adequados.
Conteúdos
Quais são os alimentos que crianças não devem comer antes dos dois anos?

Buscar uma alimentação saudável para seu filho pode ser extremamente desafiador, principalmente por causa da pressão familiar, com o tradicional “só um pedacinho não faz mal” ou por causa da exposição a outras crianças, como irmãos, primos mais velhos ou a creche.
Deve-se tentar fazer o melhor por eles, sem ser radical, mas evitando alguns alimentos que as crianças não devem comer, que realmente podem fazer muito mal para o organismo. Veja quais são.
1. Açúcar
De acordo com o Ministério da Saúde, “é comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce; no entanto, a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida”.
Isso acontece por diversas razões. Primeiro, que o doce das frutas passará a ser rejeitado, já que o açúcar tem um poder muito maior nas papilas gustativas, dificultando assim a aceitação de alimentos menos doces e, é claro, muito mais saudáveis.
Outro ponto é como o açúcar age no corpo: propicia o surgimento de inflamações e enfraquece o sistema imunológico, deixando a criança muito mais vulnerável a doenças.
2. Café e refrigerante
A criança possui a mucosa gástrica sensível e, portanto, as substâncias presentes no café e refrigerantes podem irritá-la, comprometendo a digestão e a absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor nutritivo.
Ambos são alimentos que aumentam a acidez do organismo, prejudicando o funcionamento do mesmo. No caso dos refrigerantes, o caso é ainda mais grave, pois contém muita química, chegando a ter corantes cancerígenos em algumas marcas.
3. Industrializados
Crianças não devem comer também os alimentos industrializados. Eles estão na lista do Ministério da Saúde, incluindo também os embutidos, enlatados e as frituras, pois contêm gordura e sal em demasia, além dos já conhecidos e prejudiciais aditivos químicos, corantes, aromatizantes e conservantes artificiais.
Toda a família deveria deixar de consumir esses alimentos, mas as crianças menores de dois anos não deveriam nem mesmo passar perto, pois contamina o organismo ainda em processo de adaptação a uma nova alimentação.
4. Condimentos
Os alimentos muito condimentados também devem ser evitados, como: pimenta, mostarda, catchup, temperos industrializados e outros, pois, como já foi dito, a mucosa gástrica é extremamente sensível, podendo causar dores, enjoo, vômito, gases e até diarreia.
Para temperar o alimento da criança menor de dois anos, opte por ingredientes naturais mais suaves, como a salsa, pouco sal, pouco alho, sempre escolhendo o mais simples, com menos sabores e aromas. Deixe a complexidade no tempero para quando estiverem maiores, podendo explorar novos sabores.
5. Comestíveis para crianças
Muito do que se encontra no mercado não é alimento, mas sim comestível preparado para entreter a criança. Por isso é fundamental ler a composição no rótulo, evitando comprar aqueles produtos ricos em farinhas e açúcares, sódio e, principalmente, aditivos e conservantes artificiais.
Em outro documento sobre nutrição infantil, o Ministério da Saúde afirma que a propaganda de comestíveis para crianças chama muito a atenção e tenta se passar por alimento, de fato. Mas não é bem assim.
Para a instituição, as “mensagens que indicam adição de fibras, vitaminas e minerais passam uma falsa impressão de qualidade e saúde. Alimentos ultra-processados costumam apresentar excesso de gorduras, açúcares e sal, e o teor de vitaminas e minerais adicionados artificialmente não equivale aos de alimentos in natura ou minimamente processados”.
Além disso, você pode criar hábitos nada saudáveis para o adulto que ela irá se tornar, então pense duas vezes antes de dar aquele biscoito recheado com desenho de bichinho, que leva a marca de leite famoso. Veja um documentário sobre o tema alimentação e consumo, que é longo, mas vale a pena conferir.