O que é e como criar um ambiente para a exterogestação

A exterogestação é uma teoria que defende a continuidade da gestação até três meses depois do nascimento da criança.

Publicidade

Por essa teoria, do antropólogo Ashley Montagu, a gravidez vai até os 12 meses apoós a concepção da criança.

Os estudos de Ashley Montagu ganharam força pela divulgação de Harvey Karp, um pediatra. Por esse pensamento, o período de três meses após sair do útero é uma espécie de transição que deve ser respeitada.

Publicidade

Essa visão ganha força porque, quando nasce, o ser humano é completamente dependente do mundo exterior. Não é capaz de andar, falar, enxergar, se alimentar sozinho ou escutar. Tudo o que sabe está relacionado ao útero.

É por isso que os adeptos dessa corrente defendem que seja recriado ao máximo o ambiente intrauterino para facilitar a transição do bebê.

Entre as formas de evitar o choque da criança com o mundo exterior está a continuidade da alimentação por livre demanda e não por horários determinados. No útero não há uma agenda para as refeições, o bebê se alimenta pelo cordão umbilical continuamente.

Publicidade

Outro aspecto defendido, e bastante polêmico, é o da cama compartilhada. Há quem não ache seguro deixar bebês dormirem com adultos por conta de riscos para a segurança da criança. Quem defende a exterogestação, contudo, aposta em formas seguras de fazê-lo.

Formas de garantir a exterogestação:

Reproduzir os sons intrauterinos: deixar que a criança fique o mais próximo possível da mãe, ela vai ouvir o coração. A fala mais mansa e músicas também auxiliam para recriar o som ambiente intrauterino.

Sling: esse carregador de bebê deixa a criança muito próxima ao corpo da mãe, e pode ser uma boa ferramenta para a hora de amamentar.

Publicidade

Ofurô de bebê: cada vez mais utilizado, esse banho reproduz a sensação de estar dentro do útero. É recomendável que seja feito com muita atenção, e com a água em temperatura ideal.

Massagens: a shantala é uma das massagens mais recomendadas para aumentar o vínculo com o bebê. Ela induz ao relaxamento e ajuda em situações como cólicas e dores do crescimento.

Amamentação por livre demanda: a amamentação por livre demanda até os seis meses é uma forma de garantir a saúde física e emocional do bebê. Para quem conseguir manter, também representa um meio de aumentar o vínculo entre mãe e filho.

Publicidade