Bebê morre no primeiro dia de creche

Crédito: Instagram @AmberScorah

Amber Scorah perdeu seu amado bebê nas primeiras horas em que se separou dele e se pergunta: por que ela teve que deixá-lo tão cedo? Essa comovente história pode ser de dor e sofrimento, mas é um marco de mudança importante para os pais e mães nos Estados Unidos, que estão se unindo em prol de licenças maternidade e paternidade justas.

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Entenda o que aconteceu

 

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Karl era um bebê tranquilo, saudável e muito curioso, aprendendo mais a cada dia. Seus pais, como muitos outros, tinham que trabalhar para poder pagar não somente as contas da casa, mas principalmente manter o plano de saúde, que era proveniente da empresa onde a mãe trabalhava.

Não existe saúde pública gratuita nos Estados Unidos, onde eles vivem, então o mercado de planos de saúde é um tanto injusto e bastante caro. Tê-lo pago pela empresa era um grande atrativo.

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Outro atrativo foi a licença maternidade, que nos EUA fica a critério da empresa contratante, é normalmente de um mês, sem remuneração. Ela teve direito a três meses, sem remuneração, sendo uma grande vantagem.

Tentou negociar mais dois meses, mas dessa forma ela perderia o emprego, o que não poderia acontecer, pois as contas continuariam chegando. Seu marido também não poderia deixar o trabalho, já que os dois só conseguiam cobrir as despesas juntos.

 

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A única alternativa que lhe sobrou foi encontrar uma creche acolhedora e bem recomendada, para deixar o seu bebê durante o dia. Foi então que ela encontrou uma perto do seu trabalho, com boas referências e estrutura, tendo a vantagem de ainda poder ver o filho durante o horário do almoço e amamentar.

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Com tudo organizado e o coração pesado – como a maior parte dos pais que passam por isso – chegou o dia. Ela e seu marido foram recebidos com alegria e a afirmação que o maior risco seria do bebê ser atropelado por um caminhãozinho de bombeiros.

Assim ela foi trabalhar, passando a manhã com o coração triste, que ela imaginava ser somente a vontade de estar ao lado do seu filho, ainda tão pequeno. Quando deu o horário do almoço, ela correu para a creche e encontrou a porta aberta.

Estranhou, mas continuou andando, até se deparar com seu bebê deitado em uma cama, com os lábios roxos e recebendo uma massagem cardíaca de forma incorreta, de um dos funcionários da creche.

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Nesse momento ela perdeu o chão, mas ainda teve forças de levar seu filho para o hospital mais próximo, onde morreu horas depois. Os médicos não souberam identificar o que causou a morte do bebê.

O que se sabe foi dito por uma das funcionárias da creche. Ela afirmou ver o bebê balançando muito as pernas enquanto dormia. Informou a responsável pela instituição, que afirmou ser normal o bebê fazer isso enquanto dorme.

Depois de um tempo, quando foram olhar novamente, ele já estava naquele estado e a mãe chegou quando tentavam fazê-lo respirar novamente. Não se sabe o que causou e nem se poderia ter sido evitado.

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O caso não passou em branco e Amber, depois de se questionar por que ela teve que deixá-lo tão cedo, decidiu não somente reclamar e passou a agir, em memória do seu filho Karl. Esse ano ele faria 4 aninhos e teria uma linda irmãzinha.

 

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