Estudo canadense conclui que diabetes gestacional é mais comum em gravidez de menino
Antes de mais, vamos destruir todos os mitos que só vão servir para confundir sua cabeça. Está pensando que diabetes é coisa de mulher pesadinha? Acha que já se livrou dessa devido ao seu bom histórico familiar? Não desanime, mas nada disso é garantia de imunidade!
Conteúdos
Diabetes gestacional mais frequente em gravidez de menino
Se você tem um cuidado extraordinário com sua alimentação, está dentro do peso indicado, não tem familiares diabéticos e eliminou o açúcar de sua vida, parabéns! Essas são práticas super saudáveis que vão tornar seu organismo mais forte e melhor preparado para receber a chegada do seu bebê. Porém, como tudo nessa vida, as garantias são muito poucas! E no caso do diabetes gestacional a lógica não conta para nada!
até o fato de você estar esperando um menino em vez de uma menina é razão para deixar a taxa de glicose atrapalhada
De acordo com os especialistas da Universidade de Toronto, que testaram cerca de 600 mil mulheres, as futuras mães de meninos têm mais chances de vir a desenvolver essa doença.
O diabetes gestacional acontece devido a mudanças no metabolismo que vão diminuir a ação da insulina. Desse jeito vai ficar mais difícil manter os níveis de açúcar no sangue equilibrados. No caso das mães que estão grávidas de menino parece que o funcionamento do pâncreas também fica mais comprometido. A consequência? São criadas mais condições para que surja diabetes.
Outros fatores que favorecem a surgimento de diabetes gestacional:
1. Avanço da idade;
2. Aumento excessivo de peso;
3. Herança genética;
4. Gravidez de gêmeos;
5. Hipertensão;
6. Medicamentos corticites;
7. Síndrome dos ovários poli císticos;
8. Parto anterior em que o bebê nasceu com mais de quatro quilos.
Como pode ver, têm muitas circunstâncias que influenciam o estado da gestante. Não é à toa que o número de grávidas que padecem de diabetes gestacionais ronde os 14%. Esses dados foram divulgados pela Sociedade Brasileira de Diabetes.
Consequências do diabetes gestacional
Para a gestante:
- Infecções urinárias;
- Pré-eclampsia;
- Parto prematuro;
- Parto por cesárea.
Para o bebê:
- Fratura ao nascer;
- Dificuldades respiratórias;
- Hipoglicemia.
Como detectar o diabetes gestacional
O melhor procedimento que vai permitir diagnosticar a doença com toda a certeza é o rastreamento. Por essa razão, é comum a gestante ser submetida a um exame de sangue para testar a glicemia de jejum. Caso o resultado aponte para um número acima de 126 é concluído que a doença era preexistente. Se o número for abaixo de 92 em princípio não serão levantados problemas. Porém, convém fazer outra avaliação, mais para a frente, entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez. Por essa altura é ainda realizado um teste de tolerância à glicose. Só aí se poderá excluir de uma vez a hipótese de a doença vir a se manifestar.
Durante o período de incerteza, é recomendada uma mudança de hábitos, de forma a controlar os níveis de açúcar. É um erro esperar até ao 5º mês para tomar precauções! Se a mulher for devidamente vigiada não vai correr perigos maiores. Se o diabetes ou o diabetes gestacional forem uma realidade não tem razão para pânico. Prolongue a dieta e os exercícios depois do parto. Porque, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, as chances de voltar a encontrar-se com essa doença durante os próximos 16 anos oscilam entre os 10 e os 63%.
Jogar pelo seguro
Será que tem alguma coisa que você possa fazer para tentar escapar a essa condição? De acordo uns estudos produzidos pela Universidade de Massachussetts, nos Estados Unidos, sim! A mulher pode reduzir o risco de contrair diabetes em 28%, praticando exercício físico. Se o seu obstetra não tiver colocado entraves, coloque esse corpo para mexer! Nada de muito agressivo, naturalmente. Uma caminhada diária de 30 minutos, por exemplo, é a atividade ideal. Tem até médicos que recomendam que a monitorização seja feita diariamente.
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