Dieta para gestante com hipertensão

Crédito: Pixnio

De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão pode ocorrer em até 10% das gestações, sendo uma das complicações médicas mais comuns e, infelizmente, a causa de muitas mortes tanto das mães quanto dos bebês. Ter mais atenção no cardápio é uma iniciativa muito importante para prevenir sua piora. Saiba como melhorar a dieta para gestante com hipertensão. 

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Os principais indicadores da hipertensão são o aumento da pressão arterial, sendo maior que 190/90 mmHg, aparecimento de edemas no rosto, mãos e pernas, inchaço generalizado, dores de cabeça na parte frontal e occipital, visão turva, náuseas, convulsão e até anemia.

Toda gestante deve fazer o acompanhamento pré-natal para assegurar a saúde dela e do bebê, bem como o desenvolvimento do feto, mês a mês. Isso é ainda mais importante em mulheres que já sofrem com a hipertensão ou que a desenvolveram ao longo do caminho.

4 Dicas de dieta para gestante com hipertensão

É consenso entre os especialistas que um plano alimentar saudável e sustentável é essencial para a manutenção da saúde da mãe e do bebê, quando se trata de hipertensão na gravidez.

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Então não é o caso de se preocupar com alimentos específicos e sim de pensar na alimentação como um todo, com o objetivo de adequar a qualidade e quantidade, ao invés de somente acrescentar ou retirar elementos.

Esse ponto de vista é mantido pelo Ministério da Saúde, quando afirma que uma dieta pobre em sal ou extremamente restritiva e engessada acaba resultando em abandono do tratamento. Dessa forma, o equilíbrio deve sempre ser o fator preponderante, seguindo as dicas abaixo em uma dieta para gestante com hipertensão.

1. Retire o saleiro da mesa

Você já sabe que o consumo excessivo de sal é extremamente prejudicial para a saúde de pessoas com a pressão arterial normal. E mais: que é um verdadeiro veneno para quem sofre com hipertensão, pois o sódio participa da retenção de líquidos, aumentando a quantidade de sangue nas veias.

Isso leva ao aumento da pressão arterial, o que só piora o quadro. O ideal é colocar o mínimo possível de sal nos alimentos, fazendo com que eles ainda tenham sabor, porém sem exageros, tentando reduzir cada vez mais para adaptar suas papilas gustativas.

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2. Evite industrializados e embutidos

Você sabe qual é a base da composição de produtos industrializados e embutidos? Açúcar, gordura e adivinhe? Sal! Isso além dos conservantes, corantes, acidulantes, aromatizantes e muitos outros químicos que vão direto pelo cordão umbilical para o bebê.

Então, o ideal é ficar longe desses comestíveis, com ou sem hipertensão, para manter a saúde da mãe, do bebê e ainda evitar a eclâmpsia. Dê preferência a alimentos frescos e ricos em nutrientes que possam contribuir positivamente na saúde.

3. Capriche no potássio

O Ministério da Saúde explica que, “de maneira geral, em casos de hipertensão, dietas ricas em potássio devem ser incentivadas, não sendo necessária a suplementação deste micronutriente”, caso a alimentação seja adequada.

Isso acontece pois o potássio participa das trocas celulares, reduzindo a quantidade de sódio, tornando o ambiente mais adequado para o controle da pressão arterial. Invista em alimentos ricos nesse nutriente e aumente as chances de controle da doença.

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4. Suplemente o cálcio

O Ministério recomenda a suplementação de cálcio em gestantes hipertensas que têm deficiência desse mineral e não conseguem o mesmo em quantidade adequada na alimentação. Mas o ideal é que se busque fazê-lo de forma natural.

O cálcio é fundamental em uma dieta para gestante com hipertensão. Ele reduz a pressão arterial, pois reage diretamente na troca de potássio e sódio, ajudando a manter a mesma em níveis saudáveis. Por isso, adicione lácteos, gergelim, folhas verde-escuras, feijão branco, chia, grão de bico e outros similares.

Se alimentar bem durante a gravidez evita que você se exponha aos riscos que a hipertensão pode trazer na gravidez.

Perigos da hipertensão na gravidez

O maior risco da pressão arterial elevada durante a gravidez é que, se sair do controle, tanto a mãe quanto o bebê podem perder a vida. Claro que isso só acontece em casos mais severos, quando não houve acompanhamento ou cuidado com a alimentação.

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No caso de já ter chegado à eclampsia, não há a possibilidade de controlar mais, nem com alimentação nem com remédios, sendo necessária assim a realização de um parto de emergência, para poupar a mãe e o bebê de complicações. Muitas vezes esses partos são prematuros.

Outros problemas podem surgir, como convulsões, derrames, infartos, problemas nos rins, diabetes e muitas outras complicações que podem representar perdas significativas para a família. Dessa forma, é fundamental realizar as visitas ao obstetra mensalmente.

É importante também manter a alimentação balanceada, procurando sempre o apoio de um nutricionista, em parceria com seu obstetra de confiança. Essa combinação proporciona uma gravidez mais tranquila e saudável.