Conheça os efeitos da doença inflamatória intestinal na gravidez

Ao menos metade dos pacientes que sofrem com a doença inflamatória intestinal têm menos de 35 anos de idade quando recebem o diagnóstico. Isso quer dizer que pode haver muitas gestações iniciadas nesse período.

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E a gravidez aponta uma necessidade de maior controle da doença para garantir a saúde da mãe e do bebê.

As mulheres grávidas que são diagnosticadas com doença inflamatória intestinal necessitam de acompanhamento imediato para evitar o aborto espontâneo e baixo peso ao nascer.

Conheça os efeitos possíveis da doença na gestação:

1. taxas de aborto de até 35%;

2. Baixo peso ao nascer;

3. Parto prematuro (antes de 35 semanas);

4. Bebê pequeno para a idade gestacional;

5. Risco de trombose venosa;

6. Risco de desnutrição;

7. Risco de perda sanguínea e aumento da necessidade de transfusão;

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8. Risco de malformação fetal.

Em pacientes cuja gravidez ocorre após o diagnóstico, o risco é de piora dos sintomas e de problemas para a imunidade da mãe e feto.

Em geral, o tratamento para a doença é complicado por conta a interrupção de medicamentos

Há substâncias que podem atravessar a barreira da placenta e causar anomalias ao feto.

Quem sofre dessa doença deve conversar com o médico que é responsável pelo pré-natal para discutir os riscos e benefícios da continuidade das terapias medicamentosas.

A vigilância continua na fase da amamentação, porque alguns fármacos podem chegar ao leite materno e são contra-indicados para os bebês.

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Exames

Além dos medicamentos, é preciso atenção para a realização dos exames por conta dos efeitos colaterais e riscos.

Para algumas mulheres, dependendo do estágio da doença, a endoscopia pode gerar reações diversas que vão de vômitos a sangramento gastrointestinal.

O uso desse procedimento só é recomendado após cuidadosa avaliação médica.

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