18 Doenças na gravidez que podem prejudicar o bebê

Há um conjunto de doenças que fazem acender a luz vermelha no período da gestação.

Entre os problemas que causam, essas patologias podem resultar em má-formação e mesmo a morte do bebê.

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Todo o período da gestação precisa de acompanhamento periódico do médico. Há situações, contudo, que extrapolam a vigilância durante a gravidez. É preciso prevenção muito antes de a mulher engravidar.

Há outras, que mesmo com todo o cuidado, ainda representam um desafio. Listamos 18 delas que podem afetar o desenvolvimento do bebê.

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1. Anemia

Dependendo do quadro, o médico pode receitar suplementos e vitaminas para restaurar o quadro. Na maioria das vezes, uma alimentação balanceada já garante o retorno aos níveis normais, afastando a anemia.

Os alimentos que mais contribuem para evitar e tratar a anemia são: abacate, fígado, espinafre, lentilha, agrião, frutas secas, escarola e feijão branco.

2. Sarampo

A única forma de prevenir o sarampo é a vacina. A doença é erradicada no Brasil. Quando atinge mulheres grávidas, pode causar aborto ou parto prematuro. Além do feto, a gestante também pode sofrer de problemas pulmonares.

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3. Toxoplasmose

Essa doença compromete o desenvolvimento do bebê, causando má formação, baixo peso ao nascer, sequelas cerebrais, oculares e auditivas. A toxoplasmose é causada por protozoários e a infecção ocorre pelo consumo de carne crua ou ainda, pelo contato com fezes de felinos.

4. Citomegalovírus

É transmitida pelo consumo de carne mal passada ou frutas e verduras que não foram higienizadas adequadamente.

5. Vaginose

É causada por uma bactéria chamada Gardnerella vaginalis. Trata-se de uma infecção oportunista, que ocorre com a baixa da imunidade.

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Entre os problemas que causam, essas patologias podem resultar em má-formação e mesmo a morte do bebê.

6. Diabetes gestacional

Se não for descoberta e tratada em tempo, a diabetes gestacional pode ocasionar excesso de peso no bebê e desconforto respiratório. A mulher necessita de tratamento para estabilizar os níveis de glicose no sangue.

7. Infecção urinária

A cistite pode levar ao parto prematuro. Além disso, se atingir os rins, pode levar ao quadro de infecção generalizada, o que pode levar à morte.

8. Doenças Sexualmente Transmissíveis

As chamadas DSTs despertam especial atenção quando atingem uma mulher grávida. É preciso avaliar as condições da mãe, da criança, da etapa da gravidez e quais medicamentos dispensar.

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Sífilis

Os meses finais de 2016 e o início de 2017 foram marcados por um surto de sífilis no Brasil. Essa doença provoca efeitos permanentes no feto e podem levar a parto prematuro ou ou aborto.
A sífilis pode provocar surdez, alterações nos dentes, pele, ossos, fígado e baço.

10. HIV

Há situações, como o HIV em que ainda não há cura e é preciso acompanhar mãe e bebê de forma permanente. Já é possível uma criança nascer sem o vírus da Aids mesmo com a mãe está infectada. Isso só ocorre, contudo, quando o pré-natal é seguido corretamente.

A conduta para o acompanhamento do bebê impõe que não haverá amamentação para evitar a transmissão do vírus. Quando o HIV passa de mãe para filho, há uma condição denominada transmissão vertical. Hoje, esse risco é bastante reduzido devido aos cuidados médicos.

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11. Hepatite B

O risco de transmissão de hepatite B de mãe para filho é de 50%. Diferente da infecção por HIV, os cuidados não impedem a amamentação porque o bebê é imunizado logo ao nascer.
A conduta, contudo, é supervisionada pela equipe médica. Caso não seja tratada, a hepatite B pode causar cirrose e, até, câncer de fígado.

12. Hepatite C

Neste caso, a amamentação não pode ocorrer porque há o risco de transmissão de mãe para filho. Essa doença pode chegar a cirrose e levar o paciente à morte.

É preciso prevenção muito antes de a mulher engravidar.

13. Rubéola

Uma das doenças que mais causa pavor às mulheres grávidas porque tem diversos efeitos que vão desde o retardo mental à microcefalia.
A rubéola também pode causar cegueira, surdez e má formação cardíaca. A boa notícia é que há uma vacina disponível nas unidades públicas de saúde para prevenir contra a doença.

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14. Catapora

Também chamada de varicela, a catapora pode causar catarata, hipoplasia, retardo mental e, até, microcefalia. Entre outros sintomas estão: catarata, má formação de ossos e tecidos, problemas de pele e hidronefrose.

A conduta para o tratamento da catapora depende da etapa da gestação. A má formação é consequência da infecção já nas primeiras semanas da gravidez.

Quando ocorre após o terceiro trimestre, o médico avalia a necessidade de uma cesariana para evitar o contato prolongado com o vírus causador da doença.

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15. Pneumonia

As complicações da pneumonia podem levar a sérios problemas para a mãe. Isso acontece porque a mulher está com o organismo sobrecarregado pela gestação.

16. Gengivite

Pode parecer uma simples infecção bucal, mas a gengivite está associada ao baixo peso ao nascer e, ainda, à necessidade de parto prematuro. A conduta é necessária para evitar a ocorrência de uma infecção generalizada, que leva à morte.

17. Zika

O principal evento relacionado ao zika vírus é a microcefalia, que tem diferentes estágios. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e os efeitos na gravidez ainda estão em estudo. Por enquanto, a melhor forma de evitar os danos do zika vírus ao feto é evitar a contaminação.

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18. Chikungunya

Também causada pelo Aedes aegypti, a doença pode levar a problemas de pele e convulsões. O monitoramento é necessário assim que o bebê nasce para afastar as complicações.

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As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico.