10 dúvidas sobre amamentação que as mães costumam ter

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Veja a seguir algumas das dúvidas sobre amamentação mais frequentes para garantir um momento tranquilo e gostoso na hora de alimentar o seu filho.

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Ao ver uma mãe amamentar seu bebê, parece tudo muito simples e tranquilo. Mas só quando chega a sua vez é que começa a perceber quantas dúvidas que surgem a cada momento, especialmente se for mãe de primeira viagem.

Então, a melhor maneira de resolver é buscando informação e, claro, conversando com os médicos para tirar dúvidas específicas relacionas ao seu corpo e o seu bebê.

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Dúvidas sobre amamentação relacionadas à mãe

dúvidas sobre amamentação do lado da mulher
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As dúvidas sobre amamentação são das mais variadas, relacionadas ao bebê e ao que a mãe pode fazer para garantir um leite de melhor qualidade e uma amamentação sem estresse nem dor. Veja, primeiro, as dúvidas relacionadas à mãe.

1. O que é bom comer para garantir um bom leite?

Todas as mamães sabem que, durante a gestação, é o alimento delas que vai virar alimento para o bebê. Portanto, manter uma dieta saudável e equilibrada é fundamental.

O mesmo vale para depois do nascimento, já que a qualidade do leite também está diretamente ligada ao que a mãe escolhe comer.

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A qualidade da alimentação da mãe não é apenas que o leite seja mais consistente e gostoso para o bebê, mas sim, porque ao mamar, ele capta os nutrientes do corpo da mãe, que precisam ser repostos em quantidade elevada ao que seria necessário se ela não estivesse amamentando.

Não há uma única dieta determinada para todas as mamães. O importante é ingerir bastante líquido, principalmente água, depois alguns tipos de chás e também sucos naturais, já que a água é a matéria-prima na produção de leite, que é líquido.

Mas também é importante alimentar-se várias vezes ao dia, em porções equilibradas e com bastante variedade de comida saudável, como frutas, legumes, verduras, leguminosas, grãos integrais e sementes, além de leite e derivados, ovos e carnes magras.

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Para adaptar-se às restrições alimentares, o ideal é consultar um nutricionista que irá prescrever um cardápio de acordo com as suas necessidades nutricionais em particular. É um investimento que vale muito a pena.

2. Existem alimentos proibidos durante a amamentação?

Essa é uma das dúvidas sobre amamentação bem importante a ser esclarecida. De modo geral, não há proibições.

Mas cada mãe deve estar atenta às cólicas ou possíveis reações alérgicas do bebê que ainda recebe aleitamento exclusivo, e conversar com o médico sobre o que pode estar causando o problema.

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Se descobrirem que está na alimentação da mãe, então deve-se investigar qual é o alimento a ser cortado.

Quando reações desse tipo ocorrem no bebê, estão geralmente associadas ao leite de vaca, ao amendoim, carne de porco e frutos do mar. Além disso, é importante que a mãe evite bebidas alcoólicas e consuma cafeína moderadamente.

3. Como perder peso durante a amamentação?

Muitas mulheres acham que já devem começar a fazer dieta logo após o nascimento do bebê para que percam o peso que ganharam o mais rápido possível. Mas é preciso ter muito cuidado com essa atitude.

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Para produzir o leite, a mulher precisa de mais energia e cerca de 20% a mais de calorias do que quando não estão amamentando. Por isso, as dietas restritivas não são recomendadas.

Mesmo assim, há o que fazer. Mas é essencial buscar orientações de um nutricionista para que consiga emagrecer de forma saudável, sem prejudicar a produção de leite.

A dica é sempre a mesma: alimentar-se com qualidade, variedade, e evitar industrializados, gorduras saturadas e açúcares refinados. Seguindo essas dicas, o próprio ato de amamentar vai ajudar na perda de peso extra.

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4. Pode voltar a tomar anticoncepcional durante a amamentação?

Sim, a mulher pode voltar a fazer uso do anticoncepcional, já que mesmo amamentando, pode acontecer de engravidar de novo.

Mas, deve consultar o médico primeiro, pois nessa fase geralmente são prescritos contraceptivos sem estrógeno, para evitar que esse hormônio seja ingerido pelo bebê, afetando seu equilíbrio hormonal.

5. O bebê deve ser acordado à noite para mamar?

As mamães que conseguem dormir uma noite inteira, sem que seus bebês acordem para chamar, são consideradas mulheres de sorte, pois essa não é a realidade da maioria.

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Então, se o seu bebê estiver ganhando peso, se desenvolvendo normalmente, e dormindo bem a noite toda, não é preciso acordá-lo para mamar.

Veja também: tudo sobre a mastite puerperal

Dúvidas sobre amamentação relacionadas ao bebê

dúvidas sobre amamentação do bebê
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Alguns bebês machucam o peito, outros engasgam durante a mamada ou até recusam o peito. O que pode estar acontecendo e o que fazer para resolver? Tire essas dúvidas agora.

6. Como saber se o bebê mamou o suficiente?

Essa é uma das mais recorrentes dúvidas sobre amamentação. O bebê demonstra quando para de mamar porque está satisfeito ou porque alguma coisa o está incomodando.

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Ele vai ficar agitado e reclamando caso não esteja contente com a mamada, seja pela posição, por alguma cólica ou por não estar conseguindo sugar o leite.

Mas, se ele mamar tranquilo e, ao largar o peito, ficar com as mãozinhas abertas e o corpo relaxado, mamou o suficiente.

No mais, a melhor forma de saber se ele está sendo bem alimentado é verificando seu peso nas consultas ao pediatra e observando se faz uma média de 6 trocas de fralda de xixi ao dia.

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7. O que fazer quando o bebê engasga durante a mamada?

Quando o bebê interrompe a mamada porque engasgou com o leite, pode ser um sinal de que o leite está descendo com muita pressão, mais do que o bebê dá conta de engolir. Então, a mãe deve tirá-lo do peito com tranquilidade e esperar que sua respiração volte ao normal.

Outro motivo que pode causar o engasgo é a pegada errada na mama. Por isso, é importante que a mãe se certifique se o bebê está em uma posição confortável, bem de frente para o peito, com a parte da cabeça mais elevada do que as perninhas.

Também, deve observar se ele está conseguindo abocanhar não só o bico do peito, mas também toda, ou quase toda a aréola, que é o correto. Se ele estiver pegando errado a mãe vai saber porque, além de o bebê ficar incomodado, ela vai sentir dor, e isso não deve acontecer.

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8. Quanto tempo deve durar cada mamada?

De acordo com as orientação dos médicos, não há um tempo padrão para a duração de cada mamada, pois cada bebê tem o seu jeito de mamar.

Para ter uma ideia, uma média de 10 minutos em cada seio costuma ser o bastante. Esse tempo pode ser maior no começo, quando o bebê ainda está se acostumando a mamar.

Esse tempo não tem a ver com a quantidade de leite que o bebê ingere, pois também é variável de um bebê para o outro. O mais importante é a mãe observar os intervalos entre cada mamada, que costumam ser de 2 a 4 horas.

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Mais do que isso é motivo de consultar o pediatra para prevenir a desnutrição do bebê.

Veja também: Hora da bruxa: o que fazer com o choro incansável do bebê

9. Como fazer o bebê arrotar? Ele precisa arrotar sempre?

O arroto é uma resposta ao ar que o bebê engole enquanto está mamando. Mas se ele estiver fazendo a pegada correta no seio durante toda a mamada, pode ser que ele não engula ar e, com isso, não precise arrotar.

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Mesmo assim, para garantir, após a mamada a mãe deve pegar o bebê no colo, com a cabecinha no ombro dela para que o corpinho fique bem na vertical. Dentro de uns 10 minutos, se ele precisar, irá arrotar. Caso não arrote, não precisa se preocupar.

10. O que fazer quando o bebê já pode comer sólidos, mas só quer o peito?

O momento da amamentação cria um vínculo afetivo muito importante entre a mãe e o bebê. Se a mãe tiver o hábito de fazer esse momento ser tranquilo e confortável, o bebê vai criar uma ligação especial com esse momento, e claro que vai querer continuar mamando sempre.

Mas ele também precisa começar a comer sólidos, começando pelas papinhas, a partir do sexto mês de idade. Portanto, a mãe pode ir regulando os horários, reduzindo as mamadas e preparando momentos especiais para a alimentação sólida também, até o bebê acostumar.

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Não há problema algum em continuar amamentando uma ou duas vezes ao dia, mesmo que o bebê já tenha 2, 3 ou 4 anos de idade e esteja comendo de tudo.