Estimular a generosidade nas crianças é possível
Quase todas as pessoas já pararam para refletir um dia sobre a possibilidade de haver um mundo melhor, mais equânime e sem tantas injustiças.
Para que isso ocorra, muitas ações devem ser colocadas em prática e há um sentimento que pode ser a chave de tudo, a generosidade.
Esse comportamento, claro, pode ser ensinado. A generosidade está ligada às atitudes do cotidiano e deve ser um ato de rotina. Uma das formas de estimular essa prática é utilizar a capacidade que o ser humano tem de adaptação.
É comprovado que o ser humano tem múltiplas habilidades, como a de falar uma grande quantidade de idiomas, podendo chegar a 15. Também pode tocar instrumentos e consegue se adaptar a qualquer lugar no planeta.
Tudo depende de estímulo, ensinar a conviver e, a partir disto, criar e aproveitar as oportunidades.
Quando se trata de criar pessoas mais generosas, o exemplo é o principal instrumento. Os filhos observam como os pais lidam com o outro e repetem esse comportamento. É como o idioma que as pessoas aprendem porque convivem com quem os ensina.
A generosidade é imitação e, como os adultos sabem onde está, cabe a eles estimular e colocar no cotidiano
Além da partilha, a generosidade também é a empatia, o respeito e o comportamento diante de perdas e êxitos.
Um bom termômetro para saber se está ensinando corretamente os filhos é agir de uma forma e cobrar deles atitudes diferentes diante da mesma situação. Nesse campo, o que vale é a prática e não as palavras.
A fase exclusivista e egoísta dos pequenos é normal quando estão se colocando diante do mundo. É natural não querer compartilhar um brinquedo ou um alimento. Ao abordar isso, os pais devem ser o mais naturais possível, apontando que a partilha é simples e não precisa estar envolta em tensões.
A solidariedade não precisa ser forçada e a chance de ensinar sobre ela sempre vai aparecer. Em resumo, a generosidade é ensinada, pode ser assimilada e depende de um reforço positivo sobre o cotidiano.
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