Estresse da mãe pode influenciar na ansiedade do filho

O bebê sente os estímulos da mãe e esse conjunto de emoções vai determinar seu desenvolvimento.

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Pesquisas apontam que, mesmo antes da maturidade completa, os cinco sentidos do corpo humano já conseguem reagir aos estímulos que ocorrem do lado de fora do útero.

O estímulo do toque pode ser observado a partir da 10ª semana e, entre a 13ª e 14ª, a superfície do corpo já reage com mais vigor à essa sensação.

Já o paladar pode ser percebido entre a 22ª e 24ª semana, conforme pesquisa conduzida pela Escola Prática de Altos Estudos de Paris, sob a responsabilidade do pesquisador Jean-Pierre Lecanuet.

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Nessa fase, o feto consegue perceber sabores doce e salgado. O ácido e amargo será notado após o nascimento.

A visão e o olfato já respondem por estímulos por volta dos seis meses de gestação. A reação à estímulos auditivos ocorre entre a 24ª e 25ª semana, conforme pesquisa da cientista francesa Marie-Clarie Busnel.

Entre o 8º e 9º mês o feto reage à voz da mãe

Já os estímulos visuais são notados entre o 6º e 7º mês em exames de elevada exposição de luz, como endoscopias.

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Assim, se os fetos conseguem sentir todo esse conjunto de estímulos, não seria diferente com as emoções da mãe. Pesquisas já comprovam que mulheres submetidas a elevado estresse tendem a ter bebês com algum tipo de alteração comportamental.

Essa situação é comum para mulheres que passaram a gestão próximas a locais de elevado ruído, como aeroportos e fábricas. Quem passou por situações como guerras, divórcio ou luto também.

A consequência imediata para o feto foi o baixo peso ao nascer. Após o nascimento, por volta dos 4 anos, as crianças apresentaram problemas de comportamento como agressividade e distúrbios do sono.

Pesquisas desenvolvidas com ratos de laboratório comprovaram que, dependendo da intensidade do estresses, as consequências para o feto podem ser manifestadas a qualquer altura da vida, mesmo na velhice. O estresses pré-natal está ligado à ansiedade e depressão.

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