Sabia que os fetos também bocejam?
Graças às novas tecnologias não restam margens para dúvidas! Ainda dentro da barriga da mãe, os bebês são já capazes de bocejar! Um fenômeno que parece vir decrescendo à medida que a gestação está chegando ao fim.
Conteúdos
Pesquisa sobre bocejos durante a gestação
Tem algum tempo que essa questão dos bocejos parece não ser consensual. Uns teóricos defendem que sim, que os bebês bocejam. Outros dizem que não, e que o que é capturado nas ecografias é apenas o feto abrindo e fechado a boca.
ESTUDOS COMPROVAM: sim, os bebês bocejam.
No decorrer dessa investigação, a equipe liderada por Nadja Reissland observou os comportamentos de 15 fetos (oito meninas e sete meninos), entre as 24 e as 36 semanas de gestação. Os registros em vídeo foram obtidos de 58 ecografias e permitiram diferenciar entre bocejos e simples aberturas de boca. No total, analisaram 56 bocejos!
O que é um bocejo?
O que distingue então um bocejo de uma mera abertura de boca? No caso do bocejo, a boca mantém-se aberta por mais tempo no início. Os maxilares abrem mais e a inspiração é profunda. Antes da boca fechar o feto realiza uma expiração curta.
Gesto contagioso
Já reparou que quando alguém boceja outra pessoa boceja logo em seguida? Isso acontece porque o bocejo é contagioso. Algo que parece ser mais frequente no caso de familiares. Esse fenômeno não acontece unicamente nos humanos. Cães e chimpanzés também bocejam se contagiando. Mas esses não são os únicos animais que bocejam! Cães, gatos e até peixes fazem esse gesto!
E então, porque sentimos a necessidade em bocejar? Não tem qualquer explicação científica para o efeito! Todas as hipóteses avançadas até agora não passam de especulações. Tem quem afirme que sejam para ajudar o oxigênio a chegar ao cérebro ou para acelerar o ritmo cardíaco. Tem quem diga que é para ficarmos mais despertos ou, simplesmente, um jeito de criar empatia social. Mas basta tocar no assunto para que alguém se sinta impelido a produzir um longo e saboroso bocejo.
Bocejos durante a gestação
No caso dos fetos a questão do contágio naturalmente que não se coloca. O sono também não fará parte das explicações. A equipe de investigação supõe que seja um reflexo da maturação do cérebro durante a gestação. Essa será a razão pela qual a frequência diminui mais para o fim da gravidez.
Apesar de todas as incertezas em relação ao porquê de os bebês bocejarem ainda dentro do ventre de suas mães, essa informação pode vir a relevar-se de grande importância. Se efetivamente houver uma relação entre esse gesto e desenvolvimento cerebral do bebê, esse pode ser um outro indicador a ter em conta para determinar o estado do desenvolvimento de feto.
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