O filho chega e o sexo diminui: o que fazer?
O filho chegou e, com ele, o sexo pode diminuir. A intensidade dos cuidados com o bebê é o primeiro motivo para a redução da atividade sexual entre o casal.
Quando é mais de uma criança, a rotina fica apertada e aquele momento de intimidade total é, quase sempre, adiado.
O assunto foi tema de pesquisa no site Help-Link.co, que ouviu 2 mil casais britânicos. O resultado apontou que, de cada cinco casais, um não tinha relações sexuais após a chegada dos filhos.
O mesmo levantamento apontou que 56% brigavam para pôr na agenda um dia em que pudessem transar. A satisfação sexual não existia para 24% e 12% ainda dormiam na cama dos filhos. Não foi explicada a relação, mas 31% afirmavam que não estavam mais apaixonados.
Se a realidade é complicada, não reflete, com certeza, a expectativa. Também no Reino Unido, um estudo com outros 2 mil casais sem filhos apontava que 92% ainda esperava manter a felicidade no amor após os filhos.
A manutenção de uma vida sexual era esperada por 61% dos casais do segundo grupo. Para esses, a espera era de praticar sexo ao menos três vezes por semana.
É claro que as pesquisas refletem a situação dos ingleses, mas é inegável que, para qualquer cultura, filhos pequenos representam mudanças. De início é a adaptação com alguém tão pequeno, fraldas, banhos, alimentação.
Os pequenos não nascem falando, comunicam-se pelo choro para expressar as vontades e, claro, isso pode ser um nó. Até reconhecer o choro por frio, estar molhado ou fome, os pais veem as crianças mudarem de fase.
É uma preocupação nova a cada dia e, claro, reorganizar a vida sexual demanda paciência
Logo na chegada dos bebês, é a própria natureza que se encarrega de frear o ímpeto sexual. Isso acontece porque a mulher produz o hormônio prolactina, para manter o leite. O mesmo hormônio reduz a ovulação e, por consequência, o desejo sexual.
É, contudo, possível sim dar uma ajuda. O primeiro passo é paciência. O casal sabe o que cada um gosta e, aderir a uma rotina que não é confortável não traz milagres, ao contrário, pode afastar mais.
Se houver tempo, conversar, mas o melhor é respeitar o próprio tempo e entender que a adaptação acontece.
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