A vinda de um bebê representa uma mudança brusca. Ter apoio é fundamental para que a jornada seja trilhada de maneira confortável, mas nem sempre as coisas acontecem como deveriam. É assim em relacionamentos e há pessoas que, em crise conjugal, se veem grávidas.
Infelizmente, cada vez mais pesquisas comprovam que a infelicidade, o componente que desestabiliza e causa depressão influencia de maneira negativa na gravidez.
Segundo estudo norueguês divulgado recentemente, um relacionamento ruim aumenta o risco de exposição da mãe a infecções durante a gestação.
No estudo foram avaliadas 91 mil mulheres e 100 mil crianças desde 1999. O objetivo foi analisar o risco e infecções. Entre os questionamentos às mulheres estiveram perguntas sobre o parceiro e a satisfação com o relacionamento.
As mulheres insatisfeitas demonstravam mais chances de desenvolver infecções que aquelas que se consideravam felizes no relacionamento. O estado emocional das mães infelizes influenciou nos filhos, que tiveram mais infecções no primeiro ano de vida.
Segundo o responsável pela pesquisa, Roger Ekaber, o componente que deixa a mulher susceptível à infecções é o estresse.
As principais infecções desencadeadas pela baixa imunidade causada pelo estresse foram gripes e otites
Embora tenha sido desenhada para avaliar a satisfação com o parceiro no momento da gravidez, o responsável pela pesquisa aponta que o estresse é, de maneira geral, prejudicial nessa fase.
Claro, mesmo as máquinas sobrecarregam, quem dirá o corpo humano. Então, nada de cobranças infundadas.
Também é complicado falar em relaxamento e em banhos de espuma quando a realidade da maioria das mulheres não permite, mesmo as que têm como pagar não têm o tempo necessário para desfrutar das mais recomendadas técnicas de relaxamento.
Então, o que fazer? Falar. Isso mesmo, falar com seu médico que ele vai ajudar no processo e apontar o que pode minimizar qualquer dano à mãe e ao bebê.
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