Conheça o lábio leporino, tratamento e causas

A fenda palatina, também chamada de fissura labiopalatina, é uma das anomalias congênitas mais conhecidas e frequentes. Ela pode atingir de 500 a 700 crianças todos os anos.
Essa malformação também é como goela de lobo é caracterizada pela ausência do fechamento do lábio, do palato ou dos dois.

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Se não for tratada, as consequências são:

  • Alterações na fala
  • Problemas de alimentação
  • Problemas de audição
  • Dificuldades cognitivas
  • Problemas de aparência

No Brasil, a incidência da fenda palatina é de até 13,9 nascimentos para cada grupo de dez mil. Já as fendas de palato chegam a 5,2 nascimentos para cada grupo de dez mil. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas o que são lábio leporino e fenda palatina?

O lábio leporino é caracterizada pela abertura na lateral do lábio superior. Pode se estender à gengiva, o maxilar e chegar ao nariz.

Já a fenda palatina é caracterizada por uma perfuração no céu da boca. Por meio desse orifício é possível ver o septo nasal. É possível, ainda, ver as conchas inferiores, bem como os palatos duro e mole.

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E quais são as causas das fissuras?

São várias as causas do problema. O principal é predisposição genética. Também estão associados os hábitos da mãe de ingerir bebidas alcóolicas, fumar ou estar acima do peso.

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Quando aparece a fissura?

A malformação ocorre no início da fase embrionária. O fechamento dos palatinos acontece até a 12ª semana de gestação.

Qual é o tratamento adequado?

O único tratamento indicado é a cirurgia, que vai depender da extensão do problema. Para os casos de correção da fenda palatina, o procedimento é recomendado após um ano de idade.

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O fechamento é feito em etapas que consideram a estrutura óssea, a musculatura e a oclusão do bebê. A idade para a cirurgia é recomendada para preservar a saúde da criança e evitar futuros problemas de fala.

Após o fechamento e dependendo da extensão, as crianças utilizam um aparelho ortodôntico que assegura a alimentação. Crianças com fendas palatinas têm acompanhamento durante a fase de amamentação para evitar o refluxo, natural nesses casos.

O tratamento é mais acessível, e já é possível identificar a lesão antes mesmo do nascimento da criança. Ainda assim, é um tratamento longo, que só termina por volta de 18 anos, quando ocorre o fechamento total dos ossos da face.

A cirurgia resulta de um trabalho de vários profissionais. Além do cirurgião plástico acompanham a criança o otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e dentista.

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