Laqueadura Junto com a Cesariana

As mulheres que pretendem fazer a laqueadura após a cesariana parece ser proveitosa. Mas é possível? Em teoria, sim.

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Muitos médicos ainda realizam esse procedimento. Porém, para que esse procedimento seja realizado tem um conjunto de restrições regulamentadas pela Agência Nacional de Saúde.

Convém esclarecer que ela está bem informada em relação a todo o processo e que essa vontade não é apenas um impulso.

Restrições da laqueadura impostas pela Agência Nacional de Saúde

Essas imposições em torno desse método servem para proteger as mulheres de esterilizações contra a sua vontade. A laqueadura é uma situação praticamente irreversível, tendo uma taxa de falha de apenas 0,4%.

É por essa razão que é obrigatório que a mulher assine um consentimento informado e leve esse documento a registrar no cartório. Isso deverá ser feito pelo menos 60 dias antes da cirurgia. Mas para que o procedimento possa ser concluído é necessário que a mulher tenha mais de 25 anos e tenha pelo menos dois filhos vivos. Essa é uma regra com apenas uma exceção. Em caso de perigo de vida da mãe ou do feto.

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Tem médicos que vão mais longe e não avançam sem que seja realizada uma avaliação psicológica da parturiente. Convém esclarecer que ela está bem informada em relação a todo o processo e que essa vontade não é apenas um impulso.

Importante: O ministério da saúde no Brasil proíbe esses dois procedimentos ao mesmo tempo porque causam elevados riscos para a saúde da mulher. A cesariana é uma cirurgia de grande porte e combinar com a laqueadura pode deixar a saúde da mulher ainda mais fragilizada

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O que é a laqueadura?

Esse procedimento consiste em amarrar e cortar as trompas, de forma a impedir que óvulos cheguem no útero. É um procedimento seguro? Sim mas, como qualquer cirurgia, apresenta riscos. As complicações mais temidas são hemorragias e órgãos perfurados.

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Não esqueça nunca que a ligadura das trompas não é, em grande parte dos casos, reversível. Se depois da cirurgia se arrepender praticamente não tem jeito de voltar atrás, até porque esse procedimento não costuma ser abrangido pelos planos de saúde.

Confira mais sobre o assunto no vídeo a seguir:

Compartilhe! Uma decisão bem informada é uma decisão bem tomada.