Veja lista com regras de um hospital americano escrita em 1968 e surpreenda-se

Crédito: Freepik

Cada época tem suas regras, tanto morais quanto de costumes, geralmente criando bastante espanto quando revistas, décadas depois. Elas são necessárias para o funcionamento da máquina social, mas acaba ficando em desuso, quando o conhecimento científico substitui o achismo.

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E foi assim que as regras de uma boa maternidade americana chocaram o mundo. Micala Henson divulgou em sua página no Facebook uma preciosidade escondida naquelas lembranças que se guarda em incontáveis caixas.

Lista de regras de maternidade de 1968

Micala e sua mãe estavam curtindo um tempo juntas, remexendo em caixas e caixas de lembranças antigas, quando depararam com essa preciosidade, que a fez lembrar como é bom estar algumas décadas distante daquela época.

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Para começar, uma observação pertinente: a rotina é importante para a proteção da mãe e do bebê.

1. Horários para ver o bebê

A primeira regra é a seguinte: “Os bebês são expostos na janela do berçário das 14h30 às 15h30 e das 19h às 19h45. Por favor, não peça para ver o bebê em outros horários”. Ou seja, pais, mães e familiares ficam afastados da criança e só podem vê-la através de uma janela, algumas vezes ao dia.

Hoje, o bebê nasce, por meio do parto que for escolhido pelos pais, e vai para os braços da mãe imediatamente, ficando com ela a partir de então. Se for cesariana, somente se espera um tempo para a recuperação da anestesia.

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2. Regras de amamentação

Nada de livre demanda aqui! Amamentar tem horário e tempo de mamada pré-programada. Veja:

“O bebê virá até a mãe para a alimentação 9h-10h, 13h-14h, 17h30-18h30, 21h-22h”. Horários predeterminados para a amamentação, com o contato restrito a algumas horas por dia. Bom, ao menos a mãe pode ver o filho…

“Nenhum visitante é permitido no quarto durante os períodos de amamentação, incluindo o pai”. O pai não pode chegar perto durante o horário de “visita” do bebê à sua mãe, principalmente se estiver amamentando.

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“Durante as primeiras vinte e quatro horas, permita que o bebê mame por apenas 5 minutos”. Nada de estímulo para a produção de leite ou de colostro para o bebê!

“Nos segundo e terceiro dias, o bebê pode mamar aproximadamente 7 minutos. No quarto e quinto dias, o bebê pode mamar aproximadamente 10 a 15 minutos. Se o bebê mamar mais tempo, pode causar dor no mamilo”.

3. Proibido fumar

A cultura do cigarro era tão forte que o hospital chegou a solicitar que os pais, inclusive a mãe, não fumassem enquanto o bebê estivesse no quarto. Hoje em dia, nem se cogita a possibilidade de alguém acender um veneno como o cigarro dentro de um hospital.

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4. Regras para a roupa de cama

Essa regra é interessante e talvez deva ser mantida até hoje, com razão: “Não permita que os visitantes se sentem em sua cama (a roupa de cama deve estar limpa para o bebê)”. Dessa forma, se evita contaminações que para uma pessoa adulta são inofensivas, mas para uma mãe em recuperação e um bebê sem anticorpos – até porque não pode mamar o colostro – podem ser terríveis.

Outro ponto foi a proibição de que o bebê fosse coberto com o lençol da mãe, para impedir que se contaminasse com os germes dela. Hoje em dia observa-se que as mães costumam colocar um cueiro para o bebê dormir, bem como cobri-los com suas próprias mantas.

5. A mamadeira

A amamentação era mecânica, mas a mamadeira também não era muito diferente… Veja como funcionava: “a enfermeira trará fórmula preparada pronta para dar; Depois de retirar a tampa, por favor, cuide para que o bico não toque na roupa de cama ou em qualquer outra coisa. Ele deve permanecer limpo e não deve ser contaminado (a contaminação do bico pode causar aftas)“.

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Apesar de seguir aqueles horários estranhos, que deixava o bebê com fome a noite inteira, as regras eram muito mais simples e permitiam que o bebê se alimentasse melhor com a mãe. Ela recebia a mamadeira pronta e podia dar para seu filho.

As regras de não encostar o bico em nada, depois de esterilizar, ainda estão valendo, mas provavelmente não é por causa de aftas, concorda? Claro que a imunidade está mais baixa que a de um adulto, então é bom ter cautela, mas sem paranoia.

Micala escreveu em sua postagem: “como as coisas mudaram! Isto é de 1968! Que legal! Graças a Deus, as coisas mudaram, eu não consigo imaginar”. Acho que todos concordam com ela, não é?

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