Mãe que perdeu bebê aos 8 meses de gestação ajuda mulheres a lidarem com a dor

Carol Oliva, psicóloga de profissão, estava 8 meses de gestação quando descobriu que o bebê que ansiava conhecer estava morto.

Quando foi fazer o exame rotineiro que revelou essa tragédia, nada fazia prever esse desfecho ruim.

Apesar desse grande tumulto em sua vida, Carol foi capaz de ser reerguer. Hoje orgulha-se de ter constituído uma família maravilhosa e usa a sua força para ajudar outras mulheres a lidar com a dor de perderem um filho tão prematuramente. Conheça essa história!

Um pesadelo que deu início a um sonho

Em 2012 a psicóloga submeteu-se a uns exames de rotina, porque sentia dores fortes quando menstruava e ao evacuar. Os prognósticos não eram animadores. Uma endometriose prometia assombrar o futuro de Carol, casada há dois anos, que considerava aumentar a sua família. A infertilidade era então um cenário possível, uma possibilidade que deixou a heroína dessa história de coração quebrado.

Para não prejudicar o resultado dos exames, foi recomendado a Carol que deixasse o seu anticoncepcional. Uma gravidez não planejada seria muito pouco provável de acontecer, pelo que não haveria problema. Mas a Carol engravidou, o que se veio a confirmar, tal como a endometriose, um mês depois.

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Gravidez sem problemas

Aparentemente, a gestação estava decorrendo sem problemas. O pesadelo tinha sido transformado em sonho. Carol estava radiante! Deliciava-se a planejar o parto do João, que queria o mais natural possível. Sem intervenções cirúrgicas e sem recorrer a analgésicos. Uma chegada natural que iria acontecer assim que o bebê se sentisse preparado para conhecer o mundo.

A perda do bebê aos 8 meses de gestação

Entretanto, tudo mudou. Tinha algum tempo que Carol achava que havia algo que não estava bem. Sentia-se muito inchada, mas como fazia muito Calor em Minas Gerais, os médicos acharam que era normal. No dia 1 de abril de 2013, às 34 semanas de gestação, uma ultrassonografia confirmou o pior. O menino tinha morrido.

Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela

O luto

Naquele exato momento, Carol sentiu o mundo desabar por baixo dos seus pés. Mesmo assim quis viver todo o ritual do parto tal e qual como havia planejado. A intervenção durou 12 horas e nem a intensidade da dor física foi suficiente para camuflar a dor que sentia por dentro. Tanto ela como o marido seguraram a criança nos braços e vestiram nele a primeira roupinha que haviam escolhido para o seu primeiro dia na terra. Guardaram uma foto de recordação e se despediram. Carol disse “jamais vou esquecer o meu primeiro amor incondicional, pois nunca vou entender de fato porque eu precisava passar por isso, mas essa é a única coisa que não importa. O que importa é que eu sempre falei e sempre irei falar sobre o meu primeiro filho e que, mesmo após tanta dor, eu consigo ser grata por ter vivido pouco, mas um tempo muito feliz com ele“.

Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela

A causa da morte de João foi trombofilia, o enfarto da placenta com uma trombose. Perante o que acabara de acontecer, a nova médica de Carol sugeriu que ela voltasse a tentar engravidar dali a três meses a meio ano. Mas a gravidez acabou por acontecer mais cedo, apenas a dois meses da grande perda sofrida por essa mãe.

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Já se passaram dois anos, e Rafael é hoje um menino alegre e saudável. Mas Carol não esquece o impacto que perder o seu primeiro filho teve na sua vida.

A gravidez não foi fácil, foi uma gestação de risco, Carol admite até que precipitada. Mas no fiz nasceu um lindo menino, de nome Rafael. João continua sendo celebrado nas preces diárias.

Um legado de força para ajudar outras mulheres

Já se passaram dois anos, e Rafael é hoje um menino alegre e saudável. Mas Carol não esquece o impacto que perder o seu primeiro filho teve na sua vida. Em como ainda hoje tem de conviver com esse sofrimento. Ela acredito que esse período de luto é importante para a saúde da mamãe e para a memória do bebê.

Deixe-se inspirar por essa história de superação!

Conhece alguma mãe ou pai buscando alento? Quem sabe essas palavras não possam trazer algum conforto. Compartilhe!

Assista a esse vídeo, para ficar conhecendo melhor Carol Oliva.

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