Minipílula é eficiente contra nova gestação
A minipílula tem sido cada vez mais recomendada por ginecologistas para evitar uma segunda gravidez. Toda mulher precisa esperar ao menos dois anos para uma nova gestação.
Esse é o tempo necessário para que o corpo se recupere.
a minipílula tem sido muito eficaz, na comparação com outros métodos hormonais de contracepção
Conteúdos
Como é composta e como funciona a minipílula
1. A minipílula é feita com a progestina, que é a progesterona sintética;
2. Altera o muco cervical e dificulta a movimentação dos espermatozoides, fazendo com que não cheguem até as trompas;
3. Modifica o movimento das trompas e isso impede o encontro do espermatozoide com o óvulo;
4. Modifica o endométrio, que fica mais fino e não pode abrigar o embrião.
Quem pode usar?
O médico vai avaliar individualmente.
Ela engorda?
Não está associado ao ganho de peso o uso da minipílula, bem como a redução da libido e enxaqueca.
Em que período a minipílula pode ser tomada?
Durante o período da amamentação exclusiva e por livre demanda. Ou seja, nos primeiros seis meses. Caso a mulher não amamente exclusivamente antes disso, outro método deve ser utilizado.
Após a gestação, é natural surgirem dúvidas sobre os cuidados e condutas que precisam ser tomadas para garantir a saúde feminina. Entre as principais dúvidas estão:
Qual é o tempo que a mulher precisa esperar para retomar a atividade sexual?
O período médio vai de 21 a 30 dias, independente do tipo de parto. Há médicos que recomendam até 40 dias.
Esse é o tempo necessário para a cicatrização do aparelho reprodutor, a retomada do útero e retirada dos pontos.
Qualquer relação sexual pode resultar em gravidez. Assim, é necessário retomar a vida sexual prevenida.
A amamentação evita uma nova gravidez?
Sim, mas é preciso cuidado. Há mulheres que engravidam enquanto amamentam. A pausa é uma defesa do próprio corpo, que produz o hormônio prolactina em maior quantidade e isso pode inibir a ovulação.
Para que esse método natural seja eficiente, a amamentação deve ocorrer de maneira exclusiva e em livre demanda. De qualquer maneira, o melhor a fazer é prevenir e usar um método contraceptivo.
Os componentes do anticoncepcional chegam ao leite materno?
Isso pode acontecer com o estrogênio, que pode reduzir a qualidade do leite e levar à deficiência de cálcio e fósforo. Para evitar esse problema, são usados métodos com quantidade mínima de hormônio.
E há risco de trombose após o parto?
O risco é de quatro mulheres para cada 10 mil quando a mulher não usa contraceptivos hormonais ou não está no pós-parto.
Durante a gravidez, esse risco passa a ser de 29 mulheres em cada 10 mil e no puerpério de 120 pacientes para 10 mil. Isso quer dizer que o risco cresce 15 vezes no puerpério.
A trombose tem o risco aumentado pelo estrogênio. Por esse motivo, os médicos recomendam o uso de métodos de barreira, que são o DIU de cobre e a camisinha.
Se houve a opção ou possibilidade de usar métodos hormonais, são recomendados o DIU de progesterona ou a minipílula.
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