Descubra os mitos de uma gravidez de gêmeos

Antes de mais nada, é importante sabermos que uma gravidez de gêmeos pode acontecer de duas formas.

A primeira, a gravidez monozigótica, é aquela em que um óvulo é fecundado por apenas um espermatozoide e, depois se divide em dois, dando origem a dois fetos geneticamente iguais. A segunda é a gravidez dizigótica, quando dois ou mais óvulos são fecundados.

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A partir desse conhecimento, separamos para vocês algumas curiosidades que muitas pessoas nunca descobrem se é verdade ou não. Vamos lá:

1. Teste de gravidez: é verdade que se o risco for muito escuro, significa gravidez de gêmeos?

Isso não é uma regra. O que acontece com o teste de gravidez, é que quanto maior o nível do hormônio Beta HCG, mais forte o risco estará aparente no exame. Como a quantidade desse hormônio é maior em gravidez de gêmeos, o exame de uma mulher grávida de um único bebê na oitava semana pode ter um risco mais fraco que de uma mulher grávida de 5 ou 6 semanas de gêmeos. Logo, o traço mais marcado no exame pode significar gravidez de gêmeos, mas não é obrigatoriamente verdade.

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2. Inseminação artificial: Sempre gera uma gravidez de gêmeos?

Definitivamente não! Há alguns anos atrás, a inseminação era uma espécie de loteria, onde poderiam ocorrer diversas fecundações de uma só vez. Hoje em dia, a medicina já está bastante avançada e com acompanhamento de ultrassom é possível evitar as chances de gestação múltipla. Em relação às fecundações In Vitro, são transferidos o menor número possível de embriões de acordo com a idade da paciente. Tudo isso reduziu as gestações gemelares a partir de inseminação.

A média de nascimento de um único bebê varia entre 40 e 42 semanas. O nascimento de gêmeos é de 36 semanas, trigêmeos de 32 semanas e quadrigêmeos 28 semanas.

3. Gerações familiares: É verdade que as gestações de gêmeos sempre pulam uma geração?

A gravidez de gêmeos não pula uma geração. A questão genética é sim muito importante, mas o fator gemelar vem predominantemente da família da mulher e, quanto mais próximo o nível de parentesco com alguém gêmeo, maiores as chances de acontecer uma gravidez gemelar.

4. Parto normal: é possível ter um parto normal em gravidez de gêmeos?

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Sim! Porém é necessário algumas condições para tal: a paciente precisa querer, o médico precisa ser capaz de fazer dois partos normais seguidos, o primeiro bebê a nascer precisa estar com a cabeça para baixo e não pode pesar mais de 4 kg. É importante lembrar que um parto de gêmeos deve, sempre, ser feito em um hospital, pois podem haver bem mais complicações que um parto comum.

5. Tempo de gestação: é verdade que os gêmeos ficam menos tempo na barriga?

Sim! A média de nascimento de um único bebê varia entre 40 e 42 semanas. O nascimento de gêmeos é de 36 semanas, trigêmeos de 32 semanas e quadrigêmeos 28 semanas. O alcance máximo de semanas para gêmeos, estipulado pelos médicos é de 38 semanas.

Gêmeos

6. UTI: Todos os bebês gêmeos são encaminhados para a UTI Neonatal?

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Não! Um bebê só é encaminhado para a UTI se houver necessidade disso. Como a maioria dos gêmeos nasce prematura, um número considerável de gêmeos segue para a UTI para receber cuidados especiais.

7. Morte: O que fazer caso um dos bebês morra durante a gestação?

Isso vai depender de vários fatores. Um deles é se a placenta é dividida pelos fetos ou se cada um possui a sua placenta. Em casos de placenta dividida, o feto sobrevivente pode correr risco. Nesse caso, existe a possibilidade de adiantar o parto, caso o bebê já esteja em condições de nascer. Em caso de placenta dupla, o óbito do segundo feto não é necessariamente um problema para o primeiro, podendo ser feita a retirada do mesmo antes do parto.

(…)os orientais tem uma chance bem menor de ter gêmeos espontaneamente…

8. O parto: É verdade que o trabalho de parto é diferente?

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Sim! Pelo fato de os bebês serem mais pesados que um único feto, é normal que a gestante tenha uma dilatação antes mesmo do trabalho de parto, favorecendo um parto normal. Em contrapartida, as contrações podem não ser tão eficazes durante o trabalho de parto, tornando a dilatação mais lenta. Mas a verdade é que a preocupação maior é com o que acontece após o nascimento do primeiro bebê, pois o útero entende que o trabalho acabou, mas ainda existe um feto lá dentro que precisa sair. Se o bebê estiver virado para baixo, é normal que se comecem novas contrações, no entanto, se ele estiver deitado ou sentado, o bebê precisa ser retirado pelas pernas.

9. Orientais: É verdade que orientais não podem ter filhos gêmeos?

Não! Para sermos sinceros, os orientais tem uma chance bem menor de ter gêmeos espontaneamente, mas não é verdade que eles não podem ter. Principalmente se a reprodução for artificial, não existe diferença de etnia.

Essas são dicas muito legais para as gestantes gemelares, não é? Você gostou dessas dicas? Então não deixe de compartilhá-las!

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