Organize as despesas com o parto
As despesas com o parto começam muito antes dele. Independente de uma gravidez planejada ou não, os primeiros custos efeitos começam com o exame que confirma a gestação.
A partir desse momento, há muito o que pagar. É claro que existe o SUS (Sistema Único de Saúde), que é acessível a todos. Os problemas com o sistema gratuito podem fazer com que muitos pais (aqueles que pode, claro) acabem optando por pagar por exames e medicamentos.
Há sempre quem tenha condições suficientes para pagar e exerça essa opção, sem reclamar. De qualquer maneira, o planejamento é necessário para evitar dores de cabeças e surpresas em um momento que é sempre delicado.
Confira a seguir o que você deve ter em mente na hora de calcular os gastos com o parto:
Conteúdos
Planos de saúde
Os serviços oferecidos por um plano de saúde compensam para quem faz a contratação antes do início da gravidez.
As empresas exigem um período de carência para vários procedimentos, entre eles o parto. Nesse caso, é preciso contratar dez meses antes, para que haja a cobertura total.
Assim, se a gravidez for planejada, o ideal é contratar o plano dois meses antes de engravidar para conseguir usufruir de todos os benefícios oferecidos pelo plano para as parturiente e o bebê.
Sistema Único de Saúde
O SUS é o sistema de saúde público no Brasil. Ele é mantido com o pagamento de impostos dos brasileiros e está a serviço do cidadão por definição constitucional. Isso quer dizer que todo cidadão brasileiro, independente da classe social, tem direito a ser atendido pelo SUS.
Quem se utiliza do SUS não precisa esperar a carência para ser atendido. Basta procurar a unidade mais próxima de casa e verificar como é o atendimento pré-natal e suas condições.
Por ser um sistema público, há problemas em muitas regiões, que vão desde a falta de médicos para atender a demanda, até limitações de exames e medicamentos.
Nem todas as unidades têm problemas e algumas são referência no País. Antes de decidir, é preciso buscar informação.
Quero pagar um parto particular. Quanto custa?
Depende. O parto é uma cirurgia que demanda a integração de vários profissionais. Entre as especialidades que precisam estar na sala de parto estão o ginecologista, o pediatra, o anestesista e enfermeiros.
Os custos dos médicos, dos medicamentos, da sala de parto e do quarto são algumas das despesas que serão cobradas de quem fará o procedimento particular. É por isso que alguns lugares cobram uma pequena fortuna por um parto.
Uma dica é discutir com o médico que faz o pré-natal as melhores opções. Também é importante pesquisar muito antes de tomar a decisão correta.
Mesmo quem tem condições de pagar, deve ter em mente que o parto é um momento delicado, e é preciso sentir-se bem, acima de tudo.
Pacotes hospitalares
Há hospitais que oferecem pacotes específicos de pré-parto e parto. Esses pacotes incluem, em geral, as despesas com as consultas e exames de pré-natal, o parto e a hospedagem de mãe e bebê.
É preciso avaliar o custo benefício desse tipo de pacote e, mais uma vez, pesquisar antes de tomar a decisão mais conveniente à família.
E o leão?
Segundo a lei, os gastos relacionados com o parto não podem ser descontados no imposto de renda.
Atenção às armadilhas
A escolha do atendimento pré-natal e o parto devem ser feitos com a maior oferta possível de informações. É preciso buscar informações no SUS, nos planos de saúde e hospitais. Perguntar muitas vezes e não ter dúvidas.
As famílias precisam saber que nunca devem pagar absolutamente nada no SUS. Esse é um plano de saúde do cidadão e qualquer cobrança é ilegal e abusiva.
Leia com atenção os contrato com o hospital, se for essa a decisão. Nada que está fora poderá ser exigido depois. O cliente não deve pagar pelo que não for acordado. Se ocorrer, é preciso denunciar.
A taxa de disponibilidade obstétrica é uma prática ilegal. Se os médicos cobrarem diretamente do usuário estarão cometendo uma irregularidade. Nada pode ser cobrado fora do contrato e o pagamento nunca é feito diretamente ao profissional.
Não existe imposição sobre o tipo de parto que deve ocorrer. Essa é uma decisão da família que leva em conta a avaliação do médico das condições da mãe e do bebê.
Ninguém deve ser obrigado a aceitar qualquer tipo de parto somente por conveniência do hospital ou do médico. Na dúvida, ouça uma ou mais opiniões sobre o estado de saúde da mãe e do bebê.
Relacionado: Contrações: “será que está na hora de ter meu bebê?”
Gostou dessa dica? Então compartilhe!