A vacina da BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) é conhecida por deixar aquela marca grande no braço, que se desenvolve até 6 meses depois de ter sido administrada.
A Fundação Ataulpho de Paiva (RJ), instituição que combate a doença há 115 anos e encarregada pela fabricação exclusiva da vacina no Brasil, foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Visa) de continuar com a produção, até voltar a cumprir os requisitos necessários.
Produção da vacina não cumpre os requisitos sanitários
Após a inspeção sanitária realizada por parte da Anvisa ficou comprovado que a produção da vacina não cumpria com o protocolo de Boas Práticas de Fabricação (BPF) para a produção de substâncias injetáveis.
A nota oficial lançada pela Anvisa assegura que os lotes das vacinas que se encontram no mercado podem ser utilizados, uma vez que foram previamente submetidos a um controle de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) e não apresentam perigo para a população.
A BCG é a vacina que atua contra a tuberculose e é dada ao bebê ao nascer em dose única.
Ministério da Saúde garante fornecimento da BCG por 8 meses
Em comunicado, o Ministério da Saúde afirmou que a distribuição da vacina decorre dentro da normalidade em todo território nacional e que as 8 milhões de doses presentes no mercado são suficientes para um suministro de 8 meses.
O Ministério da Saúde declarou também que a BCG será importada de um laboratório internacional reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até a Fundação Ataulpho de Paiva normalizar a situação.
A Fundação garante que está realizando todas as medidas para regressar à fabricação da vacina, e informa que uma nova fábrica está em fase de construção em Duque de Caxias (RJ), e tem vista de começar a produção a partir de Junho de 2017.
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A Revista CRESCER pediu informações à Anvisa sobre este processo, mas não obteve resposta.
Fonte: ANVISA
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