Puerpério: as surpresas que esse período reserva
Nada na gravidez é comparado ao puerpério, que é o momento do pós-parto. O que antes parecia ser prático, pode tornar-se um turbilhão de emoções e exigências que podem doer por fora e por dentro.
Quase todo mundo já ficou sem dormir, mas nada é comparado ao pós-parto
O bebê passa a maior parte do tempo dormindo, mas esse sono é entrecortado por mamadas e trocas de fraldas.
Nada se compara a acordar de hora em hora com o corpo dolorido pelo parto e pela amamentação. Tudo isso acontece com insegurança e, muitas vezes inconvenientes. Visitas e palpiteiros são só uma parte.
Há quem chegue sem avisar, atrapalhe o sono do bebê e o trate como uma alegoria. Tudo isso pode estressar a mãe, tão necessitada de descanso.
Tudo é passageiro, mas é preciso atenção e coerência. Quando uma mulher se torna mãe, tudo nela muda e aquela pessoa que a levou à maternidade, jamais vai retornar. É um caminho complicado e lidar com o novo vai representar contornar obstáculos.
Entre os muitos modismos das redes sociais, o desejo de uma boa “lua de leite” veio para ficar. Essa é uma forma de entender a chegada do bebê como um momento de conexão. É um momento de paixão.
No pós-parto, nada mais terá importância acima do bebê e da recuperação da mãe. Mesmo com a gestação e toda a preparação, é a rotina quem vai ditar tudo o que é necessário para essa nova formação.
É preciso pensar até mesmo na rotina da casa, higiene, refeições. A mãe terá que se desconectar dessas responsabilidades temporariamente. Entre as formas de saber como isso é feito está a troca de experiências com outras mulheres e isso pode ser conseguido em grupos de apoio.
O acesso aos grupos é facilitado em maternidades e consultórios. Nem sempre as redes sociais oferecem o suporte necessário porque há muitos leigos opinando e esse é um momento em que uma decisão incorreta pode fazer toda a diferença.
Se for possível até conviver com uma mãe antes de chegar o seu momento, tente
A prática sempre é melhor do que qualquer conversa porque a impressão de que há um romantismo na maternidade sempre vai existir.
Também é interessante não recusar ajuda. Aquela sensação de ser uma leoa nem sempre pode ser uma boa atitude quando os dias ficam intermináveis e terrivelmente iguais, com roupas acumulando nos cestos e poeira nos móveis.
Se a tristeza for algo incontrolável, é preciso relatar ao médico. A depressão pós-parto é uma realidade a que a maioria das pacientes só vai pensar quando atravessar.
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