A recomendação para que mulheres grávidas não consumam bebidas alcoólicas é fundamentada nos múltiplos riscos que a substância causa para o desenvolvimento fetal.
Os riscos associados ao consumo de álcool para o feto vão do aborto prematuro até a Síndrome Alcoólica Fetal
A síndrome é considerada o principal fator de risco para anomalias congênitas não hereditárias e, também, para o retardo mental. A estimativa é de que a síndrome atinja até dois bebês para cada grupo de mil nascidos vivos.
Conheça os demais efeitos da Síndrome Alcoólica Fetal:
1. Limitação do crescimento;
2. Dificuldade de aprendizado;
3. Problemas de comportamento;
4. Deformidades no crânio;
5. Problemas coronarianos.
Um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria que observou 2 mil mulheres, apontou que 33% consumiu álcool durante a gravidez. Isso comprova que o consumo de álcool durante a gravidez é elevado.
A pesquisa apontou, ainda, que em 71% dos casos, a gravidez não foi planejada e isso aponta que o desconhecimento sobre a gravidez impedisse a paralisação do hábito de beber.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria