Tratamento adequado garante que filho de mãe com HIV nasça saudável

O tratamento adequado é a garantia da saúde de bebês cuja mãe foi infectada pelo vírus HIV, causador da Aids. Quando ocorre a infecção do bebê, a denominação médica é “transmissão vertical”.

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No Brasil, por conta da disponibilidade de medicamentos para os pacientes de HIV, a transmissão vertical do vírus foi praticamente zerada.

A possibilidade de tratamento é definida já nas primeiras consultas. Conforme o Ministério da Saúde, testes rápidos permitem detectar o vírus. Isso agiliza o tratamento.

O teste de HIV é realizado já na primeira consulta do pré-natal

Caso a gestante não tenha feito nessa fase, o exame é feito no terceiro trimestre. E, se mesmo no terceiro trimestre não tenha ocorrido, um teste rápido é feito antes do parto.

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Todos os testes são gratuitos. Além da Aids, também são realizados testes rápidos para o diagnóstico de sífilis e hepatite B.

E se for HIV positivo?

É uma situação que requer atenção, mas não significa uma sentença de morte para o bebê. Dados do Ministério da Saúde, ao menos 12 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Os dados são de 2013, e são divulgados pelo Sinan (Sistema de Informação Agravos e Notificação).

Quando não há o tratamento, as chances de transmissão vertical do HIV são de 20%. Esse percentual cai para 1% se a mulher fizer o pré-natal adequadamente.

Os medicamentos usados para controlar o vírus são denominados antirretrovirais e são distribuídos pela rede pública.

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Hoje, a indústria farmacêutica produz medicamentos com menores efeitos colaterais para os pacientes.

Os bebês de mães infectadas por HIV nascem de cesariana e as mães não amamentam porque o vírus é transmitido pelo leite materno.

Como é o tratamento?

A prescrição de medicamentos antirretrovirais para mulheres com HIV é diferente do ministrado para outros pacientes.

É preciso atenção para a possibilidade de toxicidade ao bebê. É o médico responsável pelo pré-natal quem vai definir como serão e quais serão os medicamentos ministrados.

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O objetivo é reduzir a carga viral, o que também é buscado para os demais pacientes, mas sem colocar em risco o bebê.

Mesmo usando os medicamentos, o feto pode ser contaminado?

Essa é uma possibilidade tão pequena que é considerada praticamente nula. Após o nascimento, a criança permanece recebendo atenção.

Quais são os efeitos colaterais dos medicamentos?

Não há diferença entre os efeitos dos fármacos nas gestantes e outros pacientes. A reação é administrada pelo médico responsável pelo pré-natal.

As gestantes com HIV só podem fazer cesariana?

Sim. Essa é a forma mais segura de evitar a transmissão que pode ocorrer por meio de lesões.

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Fonte: Departamento de IST, Aids e Hepatites virais

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