Conversar com “voz de bebê” atrapalha o desenvolvimento?

Estudiosos do Reino Unido constataram que usar o tom de voz semelhante as dos bebês contribui para a sua evolução.

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Os bebês captam conhecimentos de forma mais proveitosa, pois a atividade de seus neurônios entram em ligação com os da mãe, afirma pesquisa da Universidade de Cambridge. A pesquisadora Victoria Leong, líder da pesquisa, acrescenta que não só falar como os bebês, como entoar canções infantis, ajudam no processo.

Rodeado de proteção, incentivo e carinho, o bebê aprende e se desenvolve

Nos primeiros meses que essa ligação acontece, mais um incentivo é importante – o sentimento de carinho demonstrado pela mãe, seja por gestos, falas ou olhares.

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A psicóloga Ana Paula Cavaggioni revela que o tom de voz infantil faz com que o bebê corresponda com sons, como se estivesse conversando com a mãe. Ele aprende a linguagem que será potencializada a partir dos 8 meses de idade.

Rodeado de proteção, incentivo e carinho, o bebê aprende e se desenvolve. Futuramente, ele buscará superar-se com confiança.

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Porém, este assunto já foi controverso. Outros estudiosos afirmam que o tom de voz agudo desorienta o bebê e causa declínio em seu desenvolvimento.

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Filumena Gomes, pediatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, recomenda algumas ações para com o bebê: cante, abrace, toque, olhe nos olhos, torça por suas conquistas, estimule e o ame muito.

A partir dos 8 meses, agache para falar com seu bebê e expresse-se pausadamente. Você saberá a hora de parar de usar a linguagem infantil.

Fonte: Crescer