Ultrassom 3D e 4D: conheça as diferenças e quando fazer

Crédito: Freepik

Com o avanço da tecnologia, hoje em dia já se pode fazer ultrassom 3D e 4D para conseguir ver os traços da fisionomia do bebê e os movimentos que ele fica fazendo dentro do ventre.

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Desde o momento em que descobrem a gravidez, os pais já começam a entrar em um novo universo, mesmo que só na imaginação. A maior de todas as curiosidades é saber como vai ser o rostinho do bebê, se vai parecer mais com a mamãe ou o papai. Há poucos anos essa dúvida povoava a mente dos pais até o momento do nascimento.

Mas e então, você sabe qual é a diferença entre esses exames, se é necessário fazer, e quando é a época mais recomendada? Tire essas dúvidas agora.

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Diferença entre ultrassom 3D e 4D

diferença entre ultrassom 3d e 4d
Crédito: CuriosaMente

De acordo com a Clínica Fetal Med, especializada em medicina fetal, o ultrassom 3D é uma evolução do método 2D, transformando as imagens convencionais de ultrassom em imagens tridimensionais.

É dessa forma que os pais conseguem visualizar na tela a fisionomia do seu bebê em duas cores, mas em três dimensões, com as curvinhas do corpinho mais evidentes.

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As imagens em 3D conseguem transmitir uma qualidade quase fotográfica e, inclusive, é possível fazer a impressão em 3D para que os pais guardem de lembrança, como uma escultura eterna de como o bebê era dentro da barriga da mãe. Certamente, uma lembrança de valor inestimável.

Como explica o Dr. Sebastião Zanforlin, a diferença entre o ultrassom 3D e 4D é que, enquanto o 3D capta imagens tridimensionais estáticas do bebê, o 4D capta essas imagens em velocidade acelerada para que, caso o bebê se mexa, seja possível ver os movimentos em tempo real.

Porém, a qualidade de visualização do 4D é um pouco inferior ao 3D, justamente por causa dessa aceleração para captação de movimentos.

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Mas o mecanismo básico para se chegar nesses dois tipos de exames é o mesmo. Além do mais, os pais devem considerar que talvez o bebê não se mexa durante o exame, então pode ser que valha mais a pena fazer só o 3D e garantir uma imagem com um pouco mais de nitidez.

Ultrassom 3D e 4D pode detectar mais alterações no feto?

A principal pergunta que muitos pais se fazem na hora de optar pelo ultrassom convencional em 2D ou o 3D/4D, é se o custo a mais vai valer a pena no sentido de conseguir detectar anomalias ou alterações no feto.

Nesse sentido, praticamente não há diferença; o que o médico pode ver no exame 3D, ele também pode ver no 2D, porém, o 3D apresenta a mesma coisa com um pouco mais de nitidez.

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Mas a diferença é só essa, já que não é apenas a imagem que ajuda o médico a diagnosticar qualquer problema com o feto. Então, em resumo, o ultrassom 3D/4D ainda é um exame predominantemente estético.

Os pais não precisam se preocupar em fazer o 3D para detectar problemas, pois o 2D é eficaz para essa finalidade.

Em que trimestre é melhor fazer o ultrassom 3D e 4D?

Para que seja possível obter imagens melhores do feto, com mais nitidez e com sua fisionomia mais formada, os médicos recomendam que o ultrassom 3D e 4D seja feito entre a 26ª e a 29ª semana de gestação.

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Nessa fase o bebê tem uma quantidade boa de tecido gorduroso abaixo da pele, o que é importante para a formação da imagem tridimensional.

Além disso, ainda tem bastante líquido amniótico, que também é essencial para a formação das imagens com boa qualidade. Antes ou depois desse período, as imagens podem não ser tão boas, já que dependem desses dois fatores para serem formadas.

As imagens do ultrassom 3D e 4D podem ficar ruins?

ultrassom 3d e 4d
Crédito: USB Barra

Sim, sempre existe o risco de o exame não ser satisfatório para os pais, pois depende de diferentes fatores para dar certo:

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Posição do feto e idade gestacional

Se o bebê estiver com o rostinho virado para as costas da mãe, não é possível gerar uma imagem 3D ou 4D da face, então, não há o que fazer nesse caso.

Da mesma forma, como já mencionado, se o exame for feito antes da 26ª semana ou depois da 29ª, as imagens podem não ficar boas, ou porque o bebê ainda é muito pequeno, ou porque há pouco líquido e espaço no útero para que boas imagens sejam captadas.

Líquido amniótico

O líquido amniótico é essencial para a formação das imagens tridimensionais. O líquido mais escuro em contraste com a pele branca é o que vai promover as condições necessárias para um bom resultado de imagem. Então, quando o líquido está muito claro ou em pouca quantidade, a imagem pode ser ruim.

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Passagem do som pelo tecido da mãe

Até mesmo a passagem do som pelos tecidos da barriga da mãe até chegar no útero é importante para que se obtenham imagens de boa qualidade. Então, e se a mãe tiver alguma fibrose ou a pele muito grossa, a imagem também pode ficar ruim.

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